O golpe é um negócio. Por Moisés Mendes

Atualizado em 27 de fevereiro de 2020 às 8:18
Jair Bolsonaro. (EVARISTO SA/AFP)

Publicado originalmente no perfil de Facebook do autor

O GOLPE É UM NEGÓCIO

O golpe acionou o empreendedorismo bolsonarista. Tem pilantra arrecadando dinheiro de empresários, em nome dos generais, para a campanha pelo fechamento do Congresso e do Supremo.

A análise do caos em Brasília, feita por Igor Gielow na Folha, mostra o desconforto dos militares com os rumos do movimento incentivado por Bolsonaro.

Até Augusto Heleno, que começou tudo com o ‘foda-se’, publica alertas no Twitter dizendo que não mandou ninguém pedir dinheiro.

Só falta a notícia de que o Queiroz está gerenciando essa ação arrecadatória. A ameaça de golpe pode ser apenas um grande negócio.

Os Bolsonaros estão criando um partido para a família poder gerir sozinha a dinheirama do fundo partidário, que no PSL não tinha o controle do grupo.

Agora, alguém dessa estrutura orgânica do bolsonarismo teve a ideia de usar o golpe também como empreendimento, com menos riscos do que lidar com bitcoins ou ações na Bolsa.

E tem gente graúda e miúda contribuindo para a caixinha dos golpistas que usam os nomes dos generais. O golpe é uma empresa de estelionatários.