O hino do facismo. Por Moisés Mendes

Atualizado em 30 de maio de 2022 às 10:30
HIno do facismo. Por Moisés Mendes
Presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Reproduçao

Por Moisés Mendes

Gusttavo Lima, Bruno e Marrone, Israel e Rodolffo, Di Paullo e Paulino, João Carreiro e Thiago Jhonathan.

Todos tinham contratos com prefeituras, que se transformaram em rolos de alegrência com dinheirama pública liberada por aliados de Bolsonaro e do governo militar.

O caso dos sertanejos que mamam em prefeituras de cidades pobres pode conduzir a outras áreas da atuação criminosa do bolsonarismo, que financia seus apoiadores com cifras milionárias.

Os cantores terão de explicar ao Ministério Público o que sabem de engrenagens só descobertas porque um deles agrediu uma artista valente. Anitta tirou as gangues da toca.

A extrema direita criou quadrilhas para explorar vacinas, cloroquina, rachadinhas, emendas secretas, sofrência, caminhões, tratores, ouro, terras, madeira.

O bolsonarismo não é uma ideologia, é uma franquia de negócios da morte em todas as áreas, que tem a participação de pastores, milicianos e militares, como provou a CPI do Genocídio.

A sofrência machista, sustentada pelo agro é pop e com dinheiro desviado da saúde e da educação, é o hino do fascismo. É o lixo exposto pelos ataques do sertanejo Zé Neto a Anitta.

A sofrência é a verdadeira face ‘artística’ da Globo, não é a novela Pantanal.

Pantanal é o disfarce. O que a Globo explora mesmo é a sofrência agro do Brasil dos grileiros , contrabandistas de madeira e garimpeiros.

O protagonismo da extrema direita

Repete-se na Colômbia o que aconteceu no Brasil em 2018 e no ano passado no Peru e no Chile. A extrema direita tirou a direita tradicional do jogo e vai para o segundo turno com o fascista Rodolfo Hernández, que a grande imprensa brasileira chama genericamente de “populista”.

Hernández, admirador do nazismo, é um Bolsonaro milionário. Vai enfrentar Gustavo Petro, candidato da esquerda, que tenta pela terceira vez chegar á presidência.

O segundo turno deles, dia 19 de junho, promete ser o que se imagina para um segundo turno no Brasil, com ameaça de caos e desfecho imprevisível para a democracia.

(Texto originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes)

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