O novo recorde de Lula nas redes após a foto com Trump, segundo a Quaest

Atualizado em 28 de outubro de 2025 às 8:38
Foto de Lula e Trump teve 72 milhões de visualizações nas redes sociais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na 47ª Cúpula da ASEAN, em Kuala Lumpur, na Malásia. Foto: Ricardo Stuckert.

A foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apertando a mão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgada no domingo (26), alcançou o maior nível de engajamento já registrado em uma publicação com o petista.

Segundo levantamento da Quaest, a imagem feita durante o encontro entre os dois líderes na Malásia superou todos os recordes anteriores de visualizações, curtidas e compartilhamentos.

De acordo com o QuaestScan, nova ferramenta da instituição voltada ao monitoramento de imagens e áudios na internet, a foto somou 72 milhões de visualizações, 778 mil menções, 22 milhões de curtidas e 7,5 milhões de compartilhamentos nas principais redes sociais — incluindo Instagram, X, TikTok e Facebook.

O registro foi feito pelo fotógrafo oficial de Lula, Ricardo Stuckert, e superou a imagem do presidente de sunga abraçando a esposa, Janja da Silva, publicada em agosto de 2021, que havia alcançado 65 milhões de visualizações, 4,6 milhões de menções, 19 milhões de curtidas e 7 milhões de compartilhamentos.

Foto do presidente Lula de sunga abraçando a esposa, Janja da Silva, publicada em agosto de 2021. Foto: Ricardo Stuckert

Para o cientista político e diretor da Quaest, Felipe Nunes, o fenômeno mostra o peso simbólico e estratégico da comunicação visual na política moderna.

“O encontro Lula-Trump mostra que a diplomacia do século XXI acontece nas redes e nas mesas de negociação. A foto publicada e amplamente visualizada é um exemplo claro da política como imagem, que mesmo sem legenda fala sobre o que aconteceu. O sorriso, a postura, o aperto de mão, tudo é simbólico”, analisou Nunes.

Além dos números de engajamento, a Quaest também avaliou o sentimento do público em relação à imagem e ao encontro entre Lula e Trump. Entre os dias 21 e 27 de outubro, 54% das menções foram classificadas como neutras, 26% como positivas e 20% como negativas.

Segundo Nunes, o resultado reflete o ambiente polarizado e a disputa de narrativas nas redes. “A direita tentando emplacar a menção a Bolsonaro. A esquerda tentando comemorar a virada. A maioria observando”, pontuou o diretor da Quaest.