
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou na rede social X sobre a prisão de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na publicação, ele afirma que a detenção não pode ser classificada como medida cautelar ou prisão preventiva. Eduardo está nos Estados Unidos desde março le possui diversas investigações tramitando na Justiça brasileira.
Segundo Eduardo, a decisão que levou à prisão do ex-mandatário representa algo mais grave. Ele escreveu que é preciso “ter a coragem de dizer exatamente o que está acontecendo” e afirmou tratar-se de “uma tentativa de assassinato”.
Ao longo da mensagem, o parlamentar direciona novas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em um dos trechos mais enfáticos, ele declara: “Moraes está tentando terminar o trabalho que Adélio Bispo começou. É uma tentativa de assassinato.”
Também afirma que o estado de saúde do ex-presidente impediria qualquer possibilidade de fuga. Ele disse: “Ninguém normal pode dizer que um idoso, sequestrado em sua residência, cercado por dezenas de capangas (…), com a saúde totalmente debilitada, possa fugir.” Na mesma linha, ele critica a classificação de uma vigília religiosa como ato ilícito.
Em outro trecho, o deputado amplia os ataques ao ministro do STF. Ele afirma: “O objetivo de Alexandre de Moraes é bem simples: matar meu pai.” Segundo ele, a diferença entre Moraes e Adélio Bispo estaria “apenas nos meios disponíveis para cometer o assassinato”.
O parlamentar sustenta que a prisão não intimidaria sua família. Na publicação, ele afirma que a situação apenas reforçaria o sentimento de justiça entre seus apoiadores e insiste que todos os envolvidos seriam responsabilizados.
Ele também conclama seguidores a reagirem, dizendo: “Que os omissos e complacentes acordem e se levantem contra a iniquidade.” A menção aparece no fim da mensagem, acompanhada de apelos por mobilização.
Ao final, é importante registrar que Eduardo Bolsonaro é réu em ação por obstrução de justiça no caso da tentativa de golpe de Estado que envolve seu pai. Também articulou, junto ao secretariado de Donald Trump, a aplicação de sanções a autoridades brasileiras após a prisão de Jair Bolsonaro determinada por Alexandre de Moraes na Primeira Turma do STF.
Veja na íntegra:
Não é medida cautelar, prisão preventiva ou qualquer outro termo que os serviçais do regime utilizam para suavizar essa abominação. Precisamos ter a coragem de dizer exatamente o que está acontecendo:
Moraes está tentando terminar o trabalho que Adélio Bispo começou. É uma… pic.twitter.com/TwBq0WIctF
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 22, 2025