O Palácio dos Bandeirantes virou “ponto comercial”: PT apresenta relatório dos 100 primeiros dias da gestão Doria

Atualizado em 10 de abril de 2019 às 11:25
A bancada comandada pelo deputado Barba Lula vai contestar o furor mercantilista do gestor

A Assembleia Legislativa de São Paulo aos poucos vai deixando de ser o “puxadinho” do Palácio dos Bandeirantes.

Sob o comando de Barba Lula, líder da bancada, os 10 deputados do partido se encaminham neste momento, quarta, 10, às 12h, para o Portão 2 do Palácio dos Bandeirantes, onde vão apresentar à Imprensa um briefing dos 100 primeiros dias do governo João Doria.

No documento, vão dizer que Doria assumiu o comando do Estado com R$ 32 bilhões em caixa, mas sua primeira medida administrativa foi contingenciar R$ 6 bilhões e enviar à Alesp projeto que prevê a privatização de seis estatais, inclusive aquelas que geram recursos para o Estado, como a CPOS – em 2017 e companhia firmou 54 contratos que resultaram em R$ 65,4 milhões.

Também vão protestar contra a ideia de Doria de colocar para arrematar patrimônios públicos de valor financeiro e cultural como o Ginásio do Ibirapuera, o Zoológico entre outros.

A partir de dados oficiais, os parlamentares apontarão a inexistência de “rombo” nas contas do Estado e mostrarão que os cortes de recursos nas áreas sociais e outros que recuou (Projeto Guri e Projetos Culturais) fazem parte da vocação mercantilista do governador João Doria que mesmo dispondo de R$ 32 bi para fomentar a economia, gerar emprego e alavancar o desenvolvimento de SP, optou por fazer da sede do governo um ponto comercial.

Os impactos dos cortes e contingenciamentos serão apresentados nesta quarta, 10, às 12h, no Portão 2, em frente ao Palácio dos Bandeirantes.

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PS: neste momento, João Doria estreia o décor do Palácio, copiado da sede do Grupo Lide, sua empresa de lobby e eventos, numa coletiva à Imprensa sobre os primeiros 100 dias de sua gestão.