O que está por trás da suspensão do acordo nuclear com os EUA por Putin. Por Francisco Teixeira

Atualizado em 21 de fevereiro de 2023 às 21:26
O presidente da Rússia, Vladimir Putin
Foto: Reprodução

Por Francisco Teixeira, professor titular de História Contemporânea da UFRJ e autor (com Karl Schurster) do livro ‘A República Sitiada’ e do ‘Dicionário de História Militar do Brasil’

A Federação Russa declarou hoje, na fala anual do presidente Putin, o “congelamento” da participação russa no Acordo New START (Strategic Arms Reduction Treaty, ou Tratado de Redução de Armas Estratégicas).

O que não é dito nas mídias ocidentais:

  1. A não participação e contagem dos mísseis e ogivas nucleares do Reino Unido e da França, cujo alvo é a Federação Russa;
  2. A recusa de um compromisso da OTAN de não participar das vistorias na Rússia (é uma aliança anti-russa);
  3. A negativa de qualquer compromisso dos Estados Unidos em não fornecer a terceiros – leia-se a Ucrânia – a localização das instalações nucleares russas.

Ante as negativas do governo Biden, a Rússia “congela” sua participação no New START. E o mundo se torna um lugar mais perigoso.

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