Nos bastidores de Brasília, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski segue como principal figura em para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, sucedendo Flávio Dino. Porém, segundo o colunista Guilherme Amado do Metrópoles, o ex-presidente do STF só aceitaria o cargo se a pasta continuasse como está, sem uma eventual divisão de responsabilidades entre Justiça e Segurança Pública.
Nos últimos dias, aliados de Lewandowski desmentiram informações veiculadas na imprensa sobre sua recusa em assumir o Ministério da Justiça. Fontes próximas a Lula foram informadas de que Lewandowski estaria disposto a aceitar o convite.
Apesar de outros nomes, como Simone Tebet e Marco Aurélio de Carvalho, serem discutidos, há um consenso crescente sobre o perfil ideal de Lewandowski para a posição.
Durante uma viagem ao Oriente Médio e Alemanha, Lula discutiu pessoalmente o assunto com o ex-ministro. A decisão final, entretanto, seria tomada após seu retorno, previsto para 5 de dezembro, o que não aconteceu.
Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT, Jorge Messias, Advogado-Geral da União, e Wadih Damous, ex-deputado pelo PT e Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, foram os outros nomes especulados para a dividir a pasta com Lewandowski e ficarem com a parcela de Segurança Pública do Ministério.
