O rolo do chefe da Secom: mais um escândalo bolsonarista com grana grossa. Por Moisés Mendes

Atualizado em 15 de janeiro de 2020 às 15:02

 

O chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Fabio Wajngarten, vem aumentando a liberação de verbas de propaganda do governo para as empresas amigas de Bolsonaro, como a Record, a Bandeirantes e outras parceiras.

No ano passado, liberou R$ 197 milhões para campanhas do governo e estatais.

Só que Fabio Wajngarten é sócio de uma empresa de consultoria em comunicação que presta serviços às mesmas organizações beneficiadas pelas verbas e mais três agências de propaganda (Artplan, Nova/SB e Propeg).

É um esquemão. A FW Comunicação e Marketing é paga por TVs e agências parceiras do bolsonarismo.

É mais um escândalo bolsonarista com grana grossa. Está agora na machete da Folha online.

O sujeito que libera milhões do dinheiro público para clientes privados vai ser demitido? Talvez venha a ser promovido.