O selo de pior do mundo cai como uma luva em Bolsonaro. Por José Cássio

Atualizado em 5 de fevereiro de 2021 às 9:20
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No futebol de várzea se costuma dizer que o jogador que der o chute mais bizarro vai ‘ganhar o leitão’.

Uma forma divertida de apontar aquele que foi, digamos, o pior do jogo.

E não é que Bolsonaro ‘ganhou o leitão’ nesta sexta, 5, no confronto contra a pandemia?

Foi apontado como o primeiro líder político da história a desencorajar a vacinação. Um exemplo único no mundo.

“Não saberia citar outro”, disse sobre a conduta do capitão o historiador francês Laurent-Henri Vignaud, autor do livro Antivax – Resistência às vacinas do século 18 aos dias de hoje e professor da Universidade de Borgogne, em entrevista à BBC News Brasil.

Na live desta quinta, 4, ainda sem conhecer o teor da opinião do historiador francês, o presidente já dava sinais de impaciência diante das críticas que vem recebendo, lá fora e especialmente aqui no Brasil.

Alguns vão pra zombação. ‘Capitão Cloroquina”… deixa de ser otário”, disse, incomodado.

Se ganha ou não o leitão, se é ou não capitão cloroquina, o fato é que Bolsonaro passa vergonha todos os dias, sempre como o pior em alguma coisa.

Uma desgraça que nem os leitões tampouco os capitães merecem ser comparados a ele.