O tenente Derrite retoma sua luta na segunda-feira. Por Moisés Mendes

Atualizado em 16 de novembro de 2025 às 12:46
Guilherme Derrite. Foto: Reprodução

Qual é o plano de Guilherme Derrite para salvar suas ideias pró-facções e os sócios do crime organizado nas quadrilhas bolsonaristas?

Segunda-feira começa tudo de novo na Câmara. Mas nem a extrema direita confia mais no tenente da Rota que planejou, a mando de Tarcísio de Freitas, a desmoralização da Polícia Federal.

Eduardo Cunha, Arthur Lira e Guilherme Derrite jantando
Eduardo Cunha, Arthur Lira e Guilherme Derrite em restaurante – Reprodução

Até Elio Gaspari, sempre tão cuidadoso com as pautas da direita, está batendo no tenente hoje na Folha. O colunista, um tucano desorientado, escreveu:

“O Primeiro Comando da Capital operava sua rede de postos gasolina, empresas e fintechs de São Paulo há décadas. Graças à Operação Carbono Oculto, do Ministério Público e da Polícia Federal, parte dessa máquina foi desmontada, isso sem um só tiro. A Operação Escudo da polícia de Tarcísio e Derrite matou 28 pessoas num só mês de 2023. Quase todos pretos pobres e moradores da periferia. Com sua proposta de emasculação da Polícia Federal, Derrite mostrou que, enquanto o crime está organizado, o Governo de São Paulo tornou-se, na melhor das hipóteses, uma bagunça”.

Todos os jornalões batem no secretário de Segurança de Tarcísio de Freitas. Mas Derrite pode surpreender, depois de ouvir os conselhos de Eduardo Cunha naquele jantar com Arthur Lira.

Moisés Mendes
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/