O único modo de nos salvarmos do terrorismo da extrema-direita é prender Bolsonaro

Atualizado em 14 de novembro de 2024 às 8:22
O bolsonarista Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) – Foto: Reprodução

O carro que explodiu na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira, 13, pertencia a Francisco Wanderley Luiz, natural de Santa Catarina.

Uma hora antes da explosão, ele fez uma publicação nas redes sociais com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional.

Seguia o ex-presidente Jair Bolsonaro(PL) e o falecido guru psicótico Olavo de Carvalho.

Wanderley, de 59 anos, também seguia perfis de fã clubes do ex-presidente da República e páginas como “Gabinete do Ódio de Bolsonaro” e “Movimento Avança Brasil”.

Além de gostar de comentar sobre política, tentou disputar uma vaga de vereador em 2020 na cidade de Rio Sul, em Santa Catarina.

Imagem de quando Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) – Reprodução/Redes Sociais

Ele concorreu pelo PL, partido de Bolsonaro, mas não se elegeu. Naquele ano, declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 263 mil. Ele informou ainda ser casado e ter ensino médio incompleto.

A radicalização desse tipo de idiota, que se transformou em terrorista, tem um mentor. Ele está livre, leve e solto, graças à inação do senhor Paulo Gonet, procurador-geral da República. É a continuação do 8 de janeiro.

A única maneira de tentar salvar o Brasil de virar o novo cenário do terrorismo fascista é prender o homem inspira esses criminosos. Urgentemente.

Bolsonaro na cadeia já.