
A eleição em Buenos Aires aparece nas manchetes dos jornais de lá com os nomes dos líderes das listas, quase como se fosse uma eleição majoritária, porque é diferente do que acontece no Brasil.
Aqui, nas eleições proporcionais, cada eleitor vota num nome, ou seja, escolhe um candidato para cada função (senador, deputado federal ou deputado estadual), ou vota em branco ou tenta anular. Na Argentina, o eleitor escolhe uma lista por partido.
Ele vota nessa lista. Cada lista tem um cabeça, um líder, como foram Adorni e Santoro (veja texto anterior). Os outros nomes aparecem na sequência, com uma hierarquia. São eleitos os primeiros da lista.
O partido de Milei, que obteve 30,1% dos votos, vai ficar com um número proporcional de deputados dessa lista. O voto em lista já foi defendido por alguns políticos no Brasil, mas é uma ideia que nunca prosperou.
Seu principal defeito é este: o partido determina quem deve estar nos primeiros lugares da fila, e isso dificulta a renovação. No Uruguai também é esse o sistema que elege deputados.
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