Ofendidos com a forma como Maria é retratada na novela Jesus, padres de todo o Brasil, liderados pelo arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, estão promovendo um boicote à ficção da Record. Eles não aceitam o fato de Maria não ser apresentada como a Virgem Imaculada e exigem que a emissora se retrate.
Na trama de Paula Richard, Maria (Cláudia Mauro) teve sete filhos: Jesus, Simas, Judá, José, Tiago Justo, Eliseba e Yoná. Para os católicos, a virgindade de Maria é um dogma, o da santíssima virgindade: ela se manteve casta antes, durante e depois do parto de Jesus, seu único filho.
Isso talvez explique o porquê de a novela estar em queda no Ibope. A produção estreou em 24 de julho com 13,4 pontos. Já perdeu cerca de 30% disso, quase um ponto por semana.
O boicote envolve padres, missionários, freiras e católicos fervorosos. Arcebispo de Goiânia, capital em que a Record tem o segundo melhor desempenho no país, dom Washington Cruz publicou um manifesto pedindo aos seguidores para não assistirem à Jesus. Ele diz que a maneira como Maria é retratada se opõe à descrição da personagem na Bíblia.
“O modo como Ela se comporta na sua relação com José ofusca a sua pureza e, por isso, fere sua dignidade de Mãe de Deus e Imaculada desde a sua concepção”, escreveu o religioso.
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O arcebispo não está sozinho nessa cruzada. Apresentador do programa Bem-vindo Romeiro, da católica TV Aparecida, José Eymard conta que recebeu diversas mensagens no WhatsApp e em redes sociais conclamando os católicos a boicotarem a novela.
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