Omissão da morte do empresário de Sergipe no JN mostra que a Globo é a mesma do Golpe de 2016. Por Moisés Mendes

Atualizado em 4 de julho de 2019 às 21:53
Sadi Gitz. Foto: Reprodução

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O principal fato do dia e um dos mais trágicos desde a ascensão do bolsonarismo foi ignorado pelo Jornal Nacional.

Um grande empresário, líder industrial, quebrado e desesperado, se mata em público com um tiro na cabeça, diante de um ministro e de um governador, e a Globo finge que não aconteceu nada.

São falsos pruridos.

Se o suicídio tivesse acontecido fora do Brasil, seria notícia.

Se o suicida fosse de esquerda, teria sido manchete.

O jornalismo de direita continua dentro dos limites de sempre.

A Globo tem uma briga particular com Bolsonaro, que a ameaçou de destruição, mas ainda é a mesma do golpe de agosto de 2016.