OMS diz que pandemia de covid-19 precisa acabar em 2022

Atualizado em 21 de dezembro de 2021 às 15:42
Fila em Nova York
Casos de Covid nos Eua decorrentes da variante ômicron crescem muito

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que 2022 deverá ser o ano “em que acabaremos com a pandemia”. Ele fez a previsão durante entrevista coletiva em Genebra. Tedros também defendeu a redução da desigualdade no acesso às vacinas.

Com o surgimento da variante ômicron, detectada na África do Sul em novembro e muito mais contagiosa, países enfrentam a quinta onda de covid-19 e apertam as restrições. O chefe da OMS alertou para os riscos das reuniões familiares neste período de festas.

“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia”, disse Tedros

“Se quisermos acabar com ela, devemos acabar com a desigualdade, garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, completou.

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Variante ômicron já responde por 73,25% dos casos nos EUA

Cidades do nordeste dos EUA registram um grande aumento no número de casos da covid-19, muito ligado a variante ômicron. Em Nova York, os novos registros de infecções aumentaram 80% durante as duas últimas semanas. Filas imensas de cidadãos para realizar o teste PCR se formaram na Times Square, um dos pontos turísticos mais frequentados de Manhattan. Em Washington, o número de contágios diários é três vezes maior do que os registrados no começo do mês.

A variante ômicron já é dominante no país, respondendo por 73,25% das novas infecções por covid-19 durante a semana encerrada em 18 de dezembro, de acordo com dados das autoridades sanitárias. A cepa representa 96,3% dos novos casos em três estados do noroeste: Oregon; Washington; e Idaho.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve fazer um discurso hoje sobre a ameaça representada pela ômicron no país. “Vamos ter semanas ou meses difíceis, à medida que nos aproximamos do inverno no Hemisfério Norte”, afirmou o infectologista Anthony Fauci, assessor de Biden para a crise sanitária. Ontem, Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, falou que o presidente teria descartado o  “confinamento” até o momento. “Este não é um discurso sobre confinar o país. Este é um discurso para ressaltar e ser direto e claro com os americanos sobre os benefícios de estar vacinados.”, disse.

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