
Nesta segunda-feira (16), em Nova York, o Conselho de Segurança da ONU rejeitou a proposta de resolução apresentada pela Rússia referente à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O resultado era amplamente esperado, dado o contexto atual.
O Brasil, atualmente presidindo o Conselho neste mês, optou por se abster de votar, demonstrando a complexidade da situação. O placar da votação foi composto por 5 países a favor da resolução, 4 contrários e 6 abstenções.
Para que uma resolução seja aprovada, é necessário o apoio de pelo menos 9 países, sem nenhum voto contrário dos membros permanentes do Conselho de Segurança. Nesse caso, os Estados Unidos exerceram seu direito de veto e votaram contra a proposta russa.
A resolução russa não fazia uma condenação explícita ao Hamas como grupo terrorista, mas condenava atos terroristas em geral, além de pedir um cessar-fogo humanitário e a abertura de corredores humanitários para a região afetada pelo conflito.
A representação palestina nas Nações Unidas demonstrou seu apoio à resolução russa, assim como diversos países árabes e a Venezuela, destacando a complexidade e a divisão de opiniões em relação ao conflito em questão.

No dia 7 de outubro, o Hamas cruzou a fronteira para o território israelense, resultando na trágica perda de aproximadamente 1.400 vidas. Nesse mesmo dia, em resposta à invasão, Israel declarou guerra ao Hamas, desencadeando uma série de ataques aéreos na Faixa de Gaza, uma região sob controle do grupo terrorista.
Os ataques aéreos, conduzidos pelo Exército israelense em retaliação, tiveram um impacto avassalador na Faixa de Gaza, resultando em um triste saldo de pelo menos 2.750 mortes, a maioria das quais eram civis. Alarmantemente, este número inclui centenas de crianças, de acordo com as autoridades locais.
A proposta brasileira, por sua vez, teve sua apreciação adiada pelo colegiado para a terça-feira (17).
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