Rosângela Moro, mulher do ministro da Justiça e Segurança, reuniu-se com socialites no shopping Cidade Jardim, em São Paulo.
Foi a estrela de um papo furado sobre “empreendedorismo social”, quando afirmou que “assistencialismo é uma palavra que a gente tem que deixar para trás”.
Usava um vestido vermelho e carregava uma bolsa Gucci e tinha escolta da Polícia Federal.
Chegou acompanhada de Lydia Leão Sayeg, uma das protagonistas de um programa de televisão chamado “Mulheres Ricas”, cujo nome já diz tudo.
O organizador do convescote era Bruno Astuto, diretor de marketing do Grupo JHSF, responsável pela comunicação do shopping.
Astuto (“astuto”, Jesus amado) é “especialista” em etiqueta, moda e realeza britânica — sim, isso existe.
Era fixo na Ana Maria Braga, sua amiga, falando sobre esse tipo de imbecilidade ao lado do Louro José.
A emissora viu aí um conflito ético contra os fictícios princípios editoriais da casa e o dispensou em maio.
Se o sujeito trabalhava com grifes de luxo, não podia falar de moda.
Perdeu a vez na televisão, mas não no Globo, por exemplo.
Tem uma coluna no jornal em que fala de “tendências” e coisas supostamente para ricos. Na verdade, para jecas deslumbrados.
A mais recente, do dia 22, versa sobre o “FOMO, a síndrome dos tempos modernos”.
“Trata-se de uma profunda angústia e ansiedade em relação a outras pessoas estarem vivendo momentos felizes, e você não”, explica ele.
“Reza a lenda que, durante o verão europeu, ela se espalha mais rapidamente, afinal como ficar em paz sem tirar aquela selfie no pôr do sol das ilhas gregas a bordo do look do dia?”
Dureza.