Órgãos de inteligência suspeitam de atos criminosos de bolsonaristas no 7 de setembro

Fontes contam que esses grupos estariam organizando uma ação para incriminar a esquerda

Atualizado em 2 de agosto de 2022 às 12:30
Manifestação pró-armas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro em Brasília, em 9 de julho de 2021 – AFP

Grupos radicais de direita estão se organizando para criar um factoide político durante o feriado de 7 de setembro, com o intuito de impedir um possível resultado nas eleições de 2022 que não os agrade. A suspeita está sendo investigada por órgãos de inteligência, como aponta o jornalista Matheus Leitão, na revista Veja.

O plano seria que os próprios apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se ferissem, o que geraria pânico na sociedade, e então a esquerda seria apontada como responsável. A informação foi confirmada por dois oficiais desses órgãos de inteligência.

A preocupação das fontes é que esse ato ocorra contra militares ou que atinja grandes aglomerações, o que poderia aumentar ainda mais a narrativa que demoniza a volta do PT ao poder. Segundo a coluna, os dois oficiais que investigam o caso apresentam um grande histórico de serviços prestados ao país e não são envolvidos com nenhum viés ideológico.

Essa não seria a primeira vez que algo semelhante acontece no Brasil. Em 1981, durante a ditadura militar, houve o atentado do Riocentro, organizado por radicais do Exército e da Polícia Militar do Rio para incriminar grupos de esquerda que faziam oposição ao regime.

Entretanto, não há indícios de envolvimento desses mesmos setores do Exército ou da Polícia Militar no ato do 7 de setembro.

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