Os economistas pró-Lula e o nome de peso pró-Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Atualizado em 7 de outubro de 2022 às 20:28
Presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

Publicado originalmente no “Blog do Moisés Mendes”

Os editores do jornal da TV Cultura me devem meio copo de suco de laranja. Estou tomando meu suco, quando a apresentadora diz que um grupo de economistas decidiu apoiar Lula.

O grupo é o mais brilhante time de economistas liberais da geração de ouro pré e pós-Plano Real.

André Lara Resende, Pedro Malan, Edmar Bacha, Pérsio Arida e Armínio Fraga. Alguns estão próximos da genialidade, como Lara Resende, o pai do mecanismo que desarmou a inflação.

Pois a moça anunciou os economistas, todos democratas preocupados com o país, e disse em seguida.

O presidente Bolsonaro também recebeu o apoio de nomes de peso da economia.

Me aprumei no sofá, porque não tinha lido nada a respeito de tal apoio, e me preparei para ver o time que estaria apoiando o sujeito.

Quando estava tomando um gole do suco, a moça anunciou o nome de peso e apareceu na tela o véio da Havan.

Dei um pulo, derramei todo o suco e tive um acesso de riso que assustou a Miriam Lane.

Não sabia se limpava o chão ou acalmava a gata.

NORDESTINOS
Um terço da população de São Paulo é formada por imigrantes ou descendentes de imigrantes, e a maioria deles é de nordestinos.

Eles podem inverter o que aconteceu no primeiro turno e dar uma surra no racista nas urnas no dia 30 de outubro.

Se não derem, poderemos concluir o óbvio: o nordestino que migrou não tem ou perdeu a capacidade de discernimento dos que ficaram.

No primeiro turno, o racista venceu em 515 cidades das 645 do Estado.

Obteve 47,71% dos votos, contra 40,89% de Lula, que venceu em 130 cidades.

Lula venceu na capital, onde os nordestinos se concentram, com 40,89% dos eleitores, contra 37,99% do racista.

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