Perícia realizada nos ossos encontrados na Barra da Tijuca neste sábado (3) indicou que o material não pertence a um corpo humano.
A ossada foi encontrada na noite de sexta-feira (2) na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Peritos do Instituto Médico Legal analisaram o material – uma das possibilidades era de que os restos pudessem pertencer ao corpo do menino Edson Davi, desaparecido desde o dia 4 de janeiro. A principal hipótese da polícia é de afogamento.
O Corpo de Bombeiros confirmou que o material foi recolhido após ser avistado por banhistas na altura do posto 4. A Polícia Militar apoiou o isolamento da área para o trabalho do Corpo de Bombeiros e a perícia da Polícia Civil.
Status do caso Davi
O desaparecimento do menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, completa um mês neste domingo (4). Ele desapareceu na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, nos primeiros dias do ano. Uma mobilização de familiares e conhecidos são feitas regularmente no local onde o menino foi visto pela última vez.
A polícia considera como principal hipótese o afogamento do menino, pois o dia era de mar agitado, com bandeiras vermelhas indicando alto perigo de afogamento. Por outro lado, a família acredita que o menino tenha sido sequestrado.
A família apela por menos julgamento e mais acolhimento. O menino desapareceu enquanto o pai trabalhava em uma barraca na praia. Os bombeiros de plantão naquele dia prestaram depoimento na última semana, não testemunhando o afogamento do menino.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) salienta que, até o momento, nenhuma hipótese foi descartada, mas os indícios apontam que o menino não deixou a praia, visto que nenhuma câmera registrou sua saída do local.
Na noite da última sexta-feira (2), uma ossada foi encontrada na Praia da Barra, próxima ao Posto 5, um posto além de onde o menino sumiu. Os bombeiros recolheram o material, encaminhado pela Polícia Civil ao Instituto Médico Legal para verificar se a ossada é humana.
Nas redes sociais, a irmã Giovanna Araújo informou que a família não recebeu oficialmente informações sobre essa ossada.
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