Oswaldo Eustáquio diz que Damares teve relacionamento com homem casado e “destruiu sua família”

Atualizado em 11 de outubro de 2022 às 18:16
Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em carta enviada a 30 pessoas, incluindo pastores, Oswaldo Eustáquio relatava supostas confissões e denúncias contra Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Em trecho do documento, ele diz que a ministra manteve um relacionamento com um homem casado, o ex-assessor da bancada evangélica Lúcio Lima.

Damares reconheceu o caso, mas alega que tudo ocorreu em 2014 e ela não sabia que ele tinha uma esposa.

“Uma jovem de vinte e anos, que trabalhou na Secretaria da Igualdade Racial e na Secretaria da Família, mostrava sinais de profunda tristeza porque sua mãe estava sendo traída pelo pai durante sete anos. E essa situação machucava toda a família. A mulher com quem o marido desta irmã manteve o caso por esse tempo e que destruiu sua família, é a própria Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves”, escreveu.

Segundo o blogueiro bolsonarista, ela teria destruído uma família e causado a demissão de duas pessoas da pasta: a filha de Lima e o advogado Paulo Fernando Melo:

“Chamei o marido dessa irmã, que admitiu a situação. Sugeri a Damares, por meio do próprio homem com que ela manteve relação, que é um pastor, que ela pedisse perdão a esposa dele e encerrei minha participação neste caso específico. Após este fato, a ministra demitiu a jovem (…) Tal enredo foi compartilhado com um ínclito advogado católico pró-vida, que trabalhava no Ministério, e que enviou todos os esforços para remediar a situação, mas mesmo assim foi exonerado do cargo de assessor da ministra. A demissão aconteceu logo após o assessor ter tido acesso a informação do caso em questão, junto com um grande líder evangélico da nação”, declara.

O advogado diz que tratou do assunto com a ministra, mas negou que tenha saído do cargo por conta do suposto episódio:

“Obviamente, teve essa questão particular íntima, que para mim é totalmente irrelevante, e não deixou de causar um certo desconforto com ela. Mas eu não saí por causa desse episódio, e sim porque comecei a prestar serviços como advogado eleitoral do PTB”.

Com informações da Veja.