Pablo Marçal enfrenta série de processos após desafio de US$ 1 milhão

Atualizado em 7 de junho de 2024 às 9:50
O bolsonarista Pablo Marçal. Foto: reprodução

O bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, enfrenta uma série de processos judiciais após suas declarações em março, quando prometeu pagar US$ 1 milhão (R$ 5,2 milhões) a quem encontrasse algum processo movido contra ele na Justiça por outra pessoa.

Segundo levantamento do Metrópoles, pelo menos 19 indivíduos entraram com ações contra Pablo Marçal apenas no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Esses processos vão desde cobranças por “promessa de recompensa” até pedidos para executar “títulos extrajudiciais”.

Todas essas ações decorrem de uma declaração feita pelo coach e influenciador durante sua participação no programa de rádio Pânico, da Jovem Pan, em 6 de março de 2024. “Vamos fazer um desafio valendo um milhão de dólares”, declarou o entrevistado na ocasião.

“Acha aí meu CPF e vê se eu processei alguém por conta de qualquer coisa. Ache um processo, eu processar… Meu amigo, ache um processo. Ache eu processando uma única pessoa”, disse com relação às pessoas físicas.

O empresário citou pessoas jurídicas também. “Tem mais de 50 CNPJ, pode pegar, não existe processo. Rapaz, não tem como, eu que governo essa bodega, não aceito processar, não mexo com gente otária. A gente prospera tanto que não precisa ficar olhando para o lado, para gente otária”, completou.

Pablo Marçal. Foto: reprodução

As cobranças contra o pré-candidato à Prefeitura tramitam em diferentes instâncias judiciais na capital paulista, Barueri e Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, e são analisadas por juízes distintos.

Um dos autores das ações, o advogado Pedro Henrique Motta Sampaio, listou em sua petição inicial 10 processos nos quais Pablo Marçal figura como parte ativa.

Essa lista inclui ações contra institutos de pesquisa, grupos de comunicação e até pedidos de habeas corpus para arquivar o inquérito no qual é investigado por colocar em risco a vida de pessoas durante uma expedição no Pico do Marins.

“Portanto, uma vez que o requerente [Pedro Henrique] preencheu a condição imposta pelo requerido [Pablo Marçal] para fazer jus à recompensa prometida, nasceu a obrigação de pagar em seu desfavor”, argumenta o advogado.

Marçal, no entanto, afirma que as ações são movidas por “indivíduos com intenções maliciosas” que estariam buscando “enriquecimento ilícito ao distorcerem os fatos”.

Assista abaixo a entrevista:

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