Na manhã deste domingo (15), uma imagem que mostra uma mensagem deixada na frente de uma padaria repercutiu nas redes socias. Na mensagem, o estabelecimento chamado Panifico Floripa, oferece pães e outros alimentos para pessoas que não têm condições de comprar.
“Se você não tem condições de comprar venha ás 19:30h que antes de fechar nós doaremos produtos que sobrarem de nossas vitrines!!!” informou a equipe do local. “As vezes mais as vezes menos, mas tentando de alguma forma ajudar! Vai passar…” encerrou o informe.
A pandaria fica situada no bairro Santa Mônica. O twitter da fotografia do lembrete já conta com mais de 67 mil curtidas e 5 mil retwittes. O post foi feito por Gabriella Birdi, jornalista e comentarista de economia da Globo.
“E eles fazem esse rolê todo dia mesmo. Saio do escritório nesse horario, passo por lá e vejo o pessoal esperando seus pãezinhos”, escreveu uma usuária da rede social em resposta a publicação.
E eles fazem esse rolê todo dia mesmo. Saio do escritório nesse horario, passo por lá e vejo o pessoal esperando seus pãezinhos ?? pic.twitter.com/Hz4IfP4s6a
— Marina Chebly (@MarinaChebly) May 14, 2022
Doação de alimentos que sobram por estabelecimentos
Em 2020, o Senado aprovou um projeto que autoriza estabelecimentos como bares e restaurantes a doarem refeições ou alimentos prontos que não forem vendidos. No entanto, a doação, segundo a lei, só será permitida caso os itens ainda estejam próprios para o consumo além disso, punições só ocorrerãose for comprovado que algum alimento estragado foi doado de forma intencional. O texto foi aprovado por com 79 votos favoráveis. As doações poderão ser feitas a populações carentes ou vulneráveis. A proposta foi do senador Fernando Collor (PROS-AL).
Já segundo lei de 1990 que define crimes das relações de consumo, é previsto detenção de dois a cinco anos, e multa, a quem “entregar matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias ao consumo”. Com isso, caso o estabelecimento seja acusado de doar alimento contaminado ou impróprio estará sujeito à pena.
Existe também uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que estabelece práticas de higiene obrigatórias por comércios que manipulam alimentos.