O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa neste domingo (21) de um ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, dois meses após reunir uma multidão em um evento na Avenida Paulista, São Paulo.
A concentração acontece na altura do Posto 4. Bolsonaro chegou por volta das 10h10 e subiu em um dos caminhões às 10h20. Neste horário, os manifestantes ocupavam as duas pistas da Avenida Atlântica por cerca de um quarteirão. Vale ressaltar que não foi divulgada estimativa de público.
O ato conta com a expectativa da presença dos governadores Claudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Dos três, apenas Mello confirmou presença à reportagem. Nove senadores e 60 deputados federais também são esperados. Nas redes, já circulam imagens do ato bolsonarista.
A manifestação acontece em um momento diferente do que ocorreu em fevereiro. Na época, o evento em SP ocorreu dias após o ex-chefe de Estado brasileiro depor na investigação de uma suposta tentativa de golpe de Estado. Agora, o apoio de Elon Musk e outros atores internacionais a Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) muda esse cenário.
Participantes
Algumas personalidades já estão participando do ato, sendo elas a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a primeira a discursar. Adotando o tom messiânico que lhe é peculiar, a presidente do PL Mulher falou em “povo sacrificado” ao lembrar do atual governo, lembrou que 2024 é um ano eleitoral e fechou sua participação com a oração do Pai Nosso.
Depois de Michelle, falaram o deputado federal goiano Gustavo Gayer (PL), que fez um discurso em inglês, a ex-Jovem Pan Zoe Martinez e o parlamentar mineiro Nikolas Ferreira (PL), chamado de “Davi brasileiro”, em referência ao personagem bíblico.
Após ele, subiu ao palanque Silas Malafaia, que se propôs a desmentir a existência da minuta de golpe e relembrou das críticas passadas do PT a Alexandre de Morais. Além disso, classificou como “imoral e ilegal” o inquérito chefiado pelo ministro no qual investiga a tentativa de golpe em 2022.
Além disso, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo disse que a pressão popular faria com que os senadores punissem Alexandre de Moraes com o seu impeachment, acusando ainda o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de prevaricação.
Outros nomes do bolsonarismo, como os filhos do inelegível Carlos (vereador), Eduardo (deputado federal) e Flávio (senador), o presidente do PL nacional, Valdemar da Costa Neto, o pastor Silas Malafaia, o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem e o general Walter Braga Netto.
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