Pastor defende a interpretação correta da Bíblia para respeitar e acolher a homossexualidade, e é alvo de campanha difamatória

Atualizado em 27 de outubro de 2020 às 12:24

No último domingo, o pastor Ed René Kivitz fez uma importante pregação em que interpreta a Bíblia a partir de um entendimento teológico que recoloca o cristianismo nas suas bases corretas.

Há pontos conflitante no conjunto de livros que compõem a Bíblia, o livro mais lido do mundo. Em caso de dúvida, prevalece o maior dos mandamentos: o amor.

Foi o que pastor para que os evangélicos fundamentalismo, que podem ser vistos como o “Talibã” brasileiro, promovessem uma campanha para difamá-lo nas redes.

A maior expressão desse movimento está expresso em um texto publicado pelo site Gospel Prime, um veículo que amplifica as teses distorcidas de Bolsonaro, como a que sugere a existência de uma certa Cristofobia no país. Deve saber o que esses falsos profetas dizem, para combatê-los. Segue o texto:

Em uma pregação na Igreja Batista de Água Branca no último domingo (25), Ed René Kivitz, que se apresenta como teólogo e pastor, negou a doutrina na inerrância da Bíblia e afirmou que ela precisa ser “atualizada” para que gays deixem de ser condenados ao inferno.

Falando em uma série chamada “Cartas para um novo mundo”, Kivitz profere diversas críticas a respeito dos textos bíblicos, afirmando que a Palavra de Deus é “insuficiente”. Partindo do minuto 41 do vídeo, ele diz que este é o grande desafio da igreja contemporânea, “olhar a Bíblia como um livro insuficiente”.

“Vou repetir: olhar a Bíblia como um Livro insuficiente, um Livro que precisa ser relido, ressignificado, para que os princípios de vida que este Livro encerra, e que essa revelação encerra, que estes princípios de vida, eles saltem destas páginas promovendo libertação e justiça”, disse.

Ed René Kivitz começa então a defender uma atualização das Escrituras, afirmando que isso é necessário para enfrentar até mesmo os “pecados de gênero” da sociedade. Sugerindo então que a homossexualidade precisa ser aceita.

“Se queremos ser cartas para o novo mundo, se a Igreja quer ser cartas para o novo mundo, nós vamos precisar atualizar a Escritura e vamos ter de fazer essa atualização e ter essa coragem de enfrentar os pecados de gênero”, disse.

O “teólogo” também sugeriu que os gays não deveriam mais ser condenados ao inferno por causa de “dois ou três textos bíblicos que não foram atualizados”. “Nós vamos ter de ter coragem de enfrentar isso”, disse.