Pastor Felippe Valadão é indiciado por pregação de ódio contra a Umbanda

Atualizado em 17 de abril de 2024 às 10:48
Pastor Felippe Valadão, indiciado por intolerância religiosa. Foto: Comunidade da Fé Church

O pastor Felippe Valadão foi indiciado pela prática de  intolerância religiosa nesta terça-feira (16), após expressar comentários preconceituosos sobre religiões de origem africana durante um evento em Itaboraí (RJ).

O pastor da Igreja da Lagoinha foi acusado de promover o ódio religioso por suas declarações, que incluíram a afirmação de que “Deus começaria a salvar os pais de santo da cidade” e que “muitos centros de Umbanda seriam fechados” no aniversário da cidade, um evento que contou com apresentações de artistas gospel.

Um vídeo contendo o discurso do pastor, divulgado nas redes sociais, gerou indignação na comunidade umbandista e em seguidores de outras religiões de matriz africana. A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma investigação sobre o conteúdo do vídeo.

O inquérito policial relacionado ao incidente foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Desde 2022, o líder religioso vinha sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

Além disso, membros da família de Felippe Valadão também enfrentaram denúncias. Seu cunhado, André Valadão, foi acusado pelo MPF (Ministério Público Federal) por homofobia em agosto de 2023, devido a comentários feitos durante um culto transmitido online.

André falou sobre “valores cristãos” e condenou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, argumentando que “essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal o que a bíblia já condena”. Ele também mencionou “resetar”, afirmando que se referia a “trazer a humanidade de volta para Deus” usando termos do contexto bíblico do livro de Gênesis.

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