https://twitter.com/Andre_Spigariol/status/1194609272618926081
A reação à invasão da Embaixada da Venezuela em Brasília teve um herói: Paulo Pimenta.
Às 6h da manhã desta quarta, 13, o deputado já estava no lugar certo.
Os golpistas haviam pulado o muro na madrugada. Eram cerca de 20 deles.
Pelas redes sociais, parlamentares denunciaram o crime e pediram solidariedade.
Pimenta fez isso também — mas foi para o front.
Num áudio distribuído pelo WhatsApp, a jornalista Ana Prestes, dirigente do PCdoB, contava que havia “luta corporal lá dentro”.
Por causa da reunião do BRICS, ruas da cidade estão fechadas, sob vigência de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que dificultava o acesso.
Pimenta foi, viu e entrou.
“A embaixada foi sitiada por um grupo de brasileiros e de venezuelanos. Houve confronto. Eles tentaram tomar à força esse espaço. A impressão é que parte deles é de lutadores de academia contratados”, denunciou num vídeo.
“É uma clara violação do Direito internacional. Há indícios de participação do governo brasileiro na facilitação da invasão da embaixada da Venezuela.”
O valente Eduardo Bolsonaro, naquele momento, estava no Twitter estimulando a patacoada.
O @deputadofederal Paulo Pimenta, que está na embaixada da Venezuela, explica a invasão e faz a denuncia contra o governo brasileiro, que corrobora com o golpe dado por Guaidó, que se auto declara presidente.#Venezuela pic.twitter.com/28zTNKMO6r
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) November 13, 2019
O mesmo sujeito que, em agosto, incentivou a violência contra o corpo diplomático venezuelano em audiência na Câmara, acusando aquelas pessoas, sem provas, de ser traficantes de drogas.
Com autoridade e firmeza, Pimenta pôs para correr um certo Alberto Palombo, grandalhão flácido, um dos líderes do grupo pró-Guaidó.
Os invasores de propriedade privada, arruaceiros, foram para a rua.
Pimenta está lá até agora.
Eis um cara bom para ter ao lado contra o fascismo.
Disse o Henrique V de Shakespeare em sua exortação às tropas na batalha de Agincourt:
Nós poucos, nós poucos e felizes, nós, bando de irmãos;
Pois quem hoje derramar seu sangue comigo,
Será meu irmão; seja ele o mais vil que for,
Este dia enobrecerá sua condição
E os cavalheiros ingleses que agora dormem
Se acharão amaldiçoados por não estarem aqui,
E sentirão sua honra decair, ao ouvir um outro contar
Que combateu conosco no dia de São Crispim.
Bem tranquilo Diplomata Tomás Silva manda recado após entrar na embaixada da Venezuela no Brasil.
Maduro é um narcoditador, não um presidente eleito. Ano passado mais de 80% de venezuelanos não compareceram para votar, fora os que foram votar debaixo de ameaça.#ForaMaduro pic.twitter.com/fRxjqrh3gX
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 13, 2019