PDT de Ciro se junta a Bolsonaro na defesa do voto impresso para poderem gritar “fraude” quando perderem em 2022

Atualizado em 27 de maio de 2021 às 21:34
Ciro Gomes e Carlos Lupi, presidente nacional do PDT (Aílton de Freitas / Foto de arquivo)

Faltava a Ciro Gomes, em sua louca cavalgada, unir-se a Jair Bolsonaro na defesa do voto impresso.

Não falta mais.

O presidente nacional do PDT de Ciro Gomes, Carlos Lupi, divulgou um vídeo advogando a medida tão cara aos fascistas.

“Sem a impressão do voto, não há possibilidade de recontagem. Sem a recontagem, a fraude impera”, diz.

Ainda cita o pobre Brizola, como sempre usado por essa “turma boa”.

É picaretagem e desespero.

As urnas eletrônicas contam com recursos que possibilitam a auditagem, como o registro digital do voto, log da urna, auditorias pré e pós-eleição etc.

As fraudes em série se davam no período anterior à sua implementação pelo TSE.

“Quando se tiver desconfiança ou quando se tiver uma votação muito diferente de locais, você pode conferir esse voto. É esse o segredo de toda democracia no mundo: a possibilidade de recontagem, de conferência de voto”, afirma Lupi.

Lupi omite que a emenda aprovada no Congresso em 2015 tinha como autor Jair Bolsonaro, então deputado federal.

A autora do PL que pretende instituir a volta do voto impresso é a deputada federal Bia Kicis, uma das maiores divulgadoras de fake news da tropa de choque bolsonarista.

Bia contratou duas empresas pagas com dinheiro púlico para vender essa palhaçada. Ganha agora a ajuda do PDT.

“Estamos criando uma dificuldade para atender a um problema que não existe”, declarou Barroso, presidente do TSE.

Aí é que está: Bolsonaro e Ciro querem que exista.

A intenção deles é uma só: contestar o resultado quando perderem em 2022.