A aprovação da PEC dos Precatórios está sendo negociada entre os senadores e o Governo Bolsonaro aceitou ceder em um ponto. Um dos pedidos é que o Auxílio Brasil seja permanente. No texto original, o substituto do Bolsa Família vai até o fim de 2022.
Conforme apurou o DCM, parlamentares enxergaram a proposta como uma ação eleitoreira. O presidente usar o Auxílio Brasil com valores acima do Bolsa Família para conquistar o eleitorado mais humilde. Após a eleição, caso venha vencer, colocaria o programa em risco. Vale ressaltar que o governante brasileiro sempre criticou o auxílio e chegou pedir o fim dele.
Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, tem feito as negociações para aprovar a PEC. Hoje, o projeto corre risco de não passar. O Planalto aposta que tem 51 votos e são necessários 49, ou seja, está no limite. Porém, na hora da votação, sempre há quem acaba sendo “traidor”.
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Governo Bolsonaro cede para os senadores sobre a PEC dos Precatórios
Por conta disso, para não ser pego de surpresa, Bezerra tenta convencer o MDB e PSD. E um dos pedidos dos dois partidos foi deixar o Auxílio Brasil permanente. O senador se mostrou favorável e levou a proposta para o Planalto. A equipe econômica não criou resistência e aceitou a condição.
Ainda há outros pontos que estão sendo discutidos, mas tudo ocorre dentro da normalidade. Diferentemente do que o governo Bolsonaro suspeitou, a resistência do Senado não está tão grande. A tendência é que a PEC seja aprovada.
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