Pedido para investigar Lula é negado por Lewandowski

Atualizado em 27 de abril de 2022 às 21:29
Foto do ministro Ricardo Lwandowski em uma cadeira no STF. Ele tem expressão séria.
Lewandowski afirmou que notícia utilizada no pedido está descontextualizada. Foto: Nelson Jr./STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, rejeitou um pedido apresentado por deputados bolsonaristas para que o ex-presidente Lula seja investigado. A solicitação foi feita por parlamentares e se baseava em uma declaração do petista em um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Na época, Lula teria dito que atos em frente ao congresso organizados pela esquerda “não movem uma pestana de um deputado” e que por isso deveriam ser adotadas outras formas de pressionar os parlamentares.

O grupo alegou no pedido que o petista “praticou o crime previsto de incitação à abolição violenta do Estado Democrático de Direito e perseguição”.

Lewandowski disse no pedido que Lula não tem cargo que o conceda foro privilegiado

No despacho do pedido, o ministro disse que o ex-presidente não ocupa nenhum cargo que lhe conceda foro privilegiado no STF e que a matéria jornalística citada no pedido “se limita à transcrição de alguns poucos fragmentos de declarações supostamente proferidas durante evento de caráter político eleitoral, de resto, totalmente descontextualizadas”.

No evento organizado pela CUT, Lula teria dito que ““Quando a gente está dentro do Plenário, a gente não sabe se está chovendo lá fora, se está caindo canivete aberto, se está caindo granizo, a gente não sabe se estão xingando a gente ou xingando o presidente. Você só vai saber dos atos quando chegar”.

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