Pela primeira vez na história, Ibovespa fecha 9 semanas seguidas de altas

Atualizado em 26 de junho de 2023 às 7:34
Ibovespa — (Foto: Divulgação/B3)

Mesmo com o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), o Ibovespa resistiu ao susto e à pressão externa do movimento de realização em ações da Petrobras, fechando próximo à estabilidade, com ganhos de 0,18%. Dessa forma, segundo o Valor Data, pela primeira vez na história, o índice alcançou nove semanas seguidas de altas.

Ao fim do dia, o Ibovespa subiu aos 118.977 pontos, o que é 0,04%. A mínima intermediária ficou em 118.178 pontos e a máxima em 119.386 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 21,23 bilhões no Ibovespa e R$ 26,37 bilhões na B3. O S&P 500, em Nova York, caiu 0,77%, aos 4.348 pontos, e Dow Jones fechou em queda de 0,65%, aos 33.727 pontos. Nasdaq, aos 13.492 pontos, registrou perdas de 1,01%.

O setor de elétricas subiu após o Ministério das Minas e Energia abrir consulta pública para renovação das concessões das distribuidoras de energia. Equatorial ON teve alta de 5%, Energisa units subiu 5,99%, CPFL ON ganhou 6,24%. Essas foram consideradas as maiores altas do dia. As quedas mais relevantes estavam vindo de exportadoras de commodities: Vale ON cedeu 1,01% e Petrobras ON e PN recuaram 3,39% e 4,10%, respectivamente.

Uma pesquisa do C6 com 34 gestores locais aponta que 47% dos participantes não possuem posição na estatal, 18% têm de 4% a 6% da carteira, 21% têm de 8% a 10%. E, se precisassem fazer algo com o papel neste momento, 38% manteria a posição, 35% diminuiria e 27% aumentaria.

Com relação à mineradora, 26% dos respondentes não têm no portfólio, 18% têm de 8% a 10% da carteira, 15% têm até 2%. E, caso fossem alterar a posição atual, 47% manteria, 32% aumentaria e 21% diminuiria ou ficaria short.

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