Pelé jogava, mas… Por Moisés Mendes

Atualizado em 29 de dezembro de 2022 às 23:32
Pelé dribla o goleiro Ladislao Mazurkiewicz na Copa do Mundo de 1970. Foto: Reprodução

Pelé não era bom batedor de pênalti, como ficou provado quando fez o gol mil contra o goleiro Andrada, no Maracanã, só porque o argentino era um frangueiro.

Fazia gols de cabeça, mas tinha pouca impulsão e só abria os olhos quando a bola chegava perto da testa.

Driblava jogando a bola contra a canela do adversário, talvez por falta de outras soluções.

Errou um chute com o gol aberto, depois de driblar o goleiro uruguaio Mazurkiewicz na Copa de 70 (foto).

Jogava muito tempo com a cabeça abaixada e tinha pouca velocidade.

Chutava muito pouco com a perna esquerda e fazia gols de bico.

Comemorava os gols sempre com um soco no ar e nunca inovou nas comemorações.

Cabeceou para baixo uma bola fácil contra o goleiro inglês Gordon Banks, também na Copa de 70, quando deveria ter cabeceado para o alto.

Fez o que teria sido o primeiro gol de placa no Maracanã, mas não há um vídeo que prove que a jogada foi excepcional.

Jogou até de goleiro, mas não pegava bolas chutadas no alto.

Disputou quatro copas, mas ganhou apenas três.

Na final, em 1958, quando o Brasil tomou o gol da Suécia, foi ao encontro de Didi e disse que iriam virar o jogo, o que passou excesso de soberba para um guri de 17 anos.

Tinha apenas 1 metro e 73 centímetros, baixo demais para um atacante, o que o prejudicou na carreira

Fez 1.282 gols em toda a vida, mas, como começou a jogar aos 15 anos, poderia ter feito um pouco mais.

Foi chamado de Rei por Nelson Rodrigues, mas Nelson era um exagerado.

Publicado originalmente no blog do autor

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