Pelé não era bom batedor de pênalti, como ficou provado quando fez o gol mil contra o goleiro Andrada, no Maracanã, só porque o argentino era um frangueiro.
Fazia gols de cabeça, mas tinha pouca impulsão e só abria os olhos quando a bola chegava perto da testa.
Driblava jogando a bola contra a canela do adversário, talvez por falta de outras soluções.
Errou um chute com o gol aberto, depois de driblar o goleiro uruguaio Mazurkiewicz na Copa de 70 (foto).
Jogava muito tempo com a cabeça abaixada e tinha pouca velocidade.
Chutava muito pouco com a perna esquerda e fazia gols de bico.
Comemorava os gols sempre com um soco no ar e nunca inovou nas comemorações.
Cabeceou para baixo uma bola fácil contra o goleiro inglês Gordon Banks, também na Copa de 70, quando deveria ter cabeceado para o alto.
Fez o que teria sido o primeiro gol de placa no Maracanã, mas não há um vídeo que prove que a jogada foi excepcional.
Jogou até de goleiro, mas não pegava bolas chutadas no alto.
Disputou quatro copas, mas ganhou apenas três.
Na final, em 1958, quando o Brasil tomou o gol da Suécia, foi ao encontro de Didi e disse que iriam virar o jogo, o que passou excesso de soberba para um guri de 17 anos.
Tinha apenas 1 metro e 73 centímetros, baixo demais para um atacante, o que o prejudicou na carreira
Fez 1.282 gols em toda a vida, mas, como começou a jogar aos 15 anos, poderia ter feito um pouco mais.
Foi chamado de Rei por Nelson Rodrigues, mas Nelson era um exagerado.