Pequim pede que exigências da Rússia sobre expansão da OTAN sejam consideradas

Atualizado em 25 de fevereiro de 2022 às 20:02
Chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, e seu homólogo chinês, Wang Yi durante visita de Lavrov à China
Chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, e seu homólogo chinês, Wang Yi durante visita de Lavrov à China

Pequim pediu que as exigências de segurança da Rússia fossem levadas em consideração nas condições da expansão da OTAN, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.

Nesta sexta-feira (25), Wang Yi participou de teleconferências sobre a Ucrânia com vários colegas estrangeiros, incluindo a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

O ministro das Relações Exteriores chinês explicou a posição de Pequim sobre a situação na Ucrânia. Ele disse que o quadro atual não é algo que Pequim deseja ver, mas que a China historicamente se opõe às ações do Conselho de Segurança das Nações Unidas que promovem sanções.

“Nas condições de cinco rodadas de ampliação da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] para o leste, as exigências de segurança da Rússia devem ser levadas a sério e devidamente atendidas”, disse o ministro.

Também nesta sexta, em reunião com o Conselho de Segurança da Rússia, o presidente Vladimir Putin destacou que “durante a operação especial militar na Ucrânia, o Exército russo está cumprindo com sucesso seu dever militar, resolvendo a tarefa de garantir a segurança e proteger a Pátria”.

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O presidente russo também apelou aos militares ucranianos, pedindo que tomem o poder em suas próprias mãos e não permitam que neonazistas e banderites usem crianças, mulheres e idosos como escudos humanos.
Conforme as palavras do líder russo, toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue cabe ao regime ucraniano. Ele ainda exortou os militares da Ucrânia a não cumprirem as ordens “criminosas” das autoridades de Kiev, deporem as armas e irem para casa.

Publicado originalmente no Sputnik Brasil

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