Mesmo após quase um mês do segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro (PL) continua inconformado com a sua derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente liga praticamente todos os dias para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pressionando-o para que entre com uma ação judicial contestando o resultado das eleições presidenciais.
Segundo a colunista Thaís Oyama, do UOL, Valdemar disse a interlocutores que, nos telefonemas, Bolsonaro cita como argumentos o relatório do Ministério da Defesa sobre a auditoria das urnas e o relatório ainda não concluído que está sendo feito pelo engenheiro Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal.
Não interessa ao cacique do PL entrar com uma medida judicial que coloque em risco a sua bancada recém eleita com 99 deputados federais. No entanto, ele tem se sentido pressionado por Bolsonaro e pelos 44 deputados bolsonaristas que se elegeram pela legenda.
Nomes como Carla Zambelli e Nikolas Ferreira querem que Valdemar aponte supostas inconsistências no processo de verificação das urnas e peça a anulação das eleições.
No sábado (19), o presidente do PL disse que até terça-feira entraria com um pedido junto ao TSE de “revisão” de 250 mil urnas eletrônicas que não teriam número de identificação e, por isso, “não poderiam ter sido consideradas”.
Aliados afirmam que a declaração de Valdemar tem a intenção de contornar as pressões impostas por Bolsonaro e pela bancada bolsonarista do partido.
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