Uma pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada no Uol nesta terça-feira (23), traz as impressões da população brasileira sobre o governo do presidente Lula (PT) após o primeiro ano de mandato. Os resultados revelam que 42,7% dos entrevistados consideram o governo como ótimo ou bom, enquanto 27,9% o veem como ruim ou péssimo.
A pesquisa detalha a avaliação do governo federal da seguinte maneira:
- Ótimo: 14,2%
- Bom: 28,5%
- Regular: 28,1%
- Ruim: 7,7%
- Péssimo: 20,2%
- Não sabe ou não respondeu: 1,3%
A avaliação positiva permaneceu estável em relação à rodada anterior, realizada em setembro do ano passado, com 40,6% considerando o governo como ótimo ou bom. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A avaliação negativa também se manteve, com 27,2% considerando o governo federal ruim ou péssimo em setembro de 2023.
Esses índices apresentam uma melhora significativa em comparação ao governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), no mesmo período. Em janeiro de 2020, segundo ano do mandato anterior, 35% avaliavam o governo como ótimo ou bom, enquanto 31% o consideravam ruim ou péssimo.
O governo federal de Lula recebe avaliações mais positivas entre os seguintes grupos:
- Mulheres (44% de ótimo e bom)
- Pessoas com 60 anos ou mais (47%)
- Indivíduos que ganham até 2 salários mínimos (51%)
- Aqueles que estudaram até o ensino fundamental (57%)
- Moradores da região nordeste (61%)
- Católicos (49%)
Por outro lado, a avaliação negativa é mais expressiva nos seguintes grupos:
- Homens (31% de ruim ou péssimo)
- Pessoas com 25 a 34 anos (32%)
- Indivíduos que ganham mais de 5 salários mínimos (39%)
- Aqueles com ensino superior (37%)
- Moradores da região sul (35%)
- Evangélicos (36%)
A pesquisa também abordou a aprovação pessoal do presidente Lula em seu desempenho à frente do governo. Os resultados indicam que:
- Aprovam: 55,2%
- Desaprovam: 39,6%
- Não sabem ou não responderam: 5,2%
Essa aprovação se manteve estável em comparação à rodada anterior, em setembro do ano passado, quando também 55% aprovavam o presidente, enquanto 39% o desaprovavam.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas presencialmente entre os dias 18 e 21 de janeiro, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.