O resultado da pesquisa Ipec, contratada pela TV Globo, impactou potencialmente a cúpula de campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), já que as expectativas de aliados do chefe do Executivo era de que a diferença entre ele e seu maior concorrente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fosse bem mais estreita.
Com isso, evidenciaram-se três noticias ruins para o presidente. A primeira é que o grande mercado atual de pesquisas para a intenção de voto os iludiu. Essa vasta margem de opções, com novos institutos projetado o resultado que mais agrade o freguês e alardeando diversos cenários diferentes, inclusive de que o presidente estava ultrapassando o petista, deu uma rasteira neles.
A segunda são os trackings eleitorais, que são pesquisas de intenção de voto diárias encomendadas para monitorar o desenrolar das eleições, e eles mostraram uma diferença bem mais curta entre os dois concorrentes.
E por fim, a campanha do presidente estava contando que os últimos feitos do governo em relação a economia fariam que a população apoiasse Bolsonaro e direcionasse seus votos a ele.
Entretanto, mesmo com a gasolina e o diesel abaixando o preço, o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 e o IBGE apontando 0,68% de deflação, o povo não mudou sua posição.