Petista assassinado nunca atirou pedra em bolsonarista, diz laudo

Atualizado em 26 de julho de 2022 às 18:44
O petista Marcelo Arruda e o bolsonarista Jorge Guaranho – Foto: Reprodução

Foi descartado no laudo da Polícia Científica do Paraná que o carro do assassino de Arruda, o agente penal federal Jorge Guaranho, tenha sido atingido por pedras atiradas pelo petista, como constava no depoimento feito pela mulher do bolsonarista à polícia. Ela relatou que o assassino teria se sentido “humilhado”.

O documento também identificou que que pelo menos 13 tiros foram disparados durante o confronto que resultou na morte do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, na sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu.

Segundo o laudo, foram encontradas na Associação Recreativa e Esportiva Saúde Física (Aresf), local da festa, 13 estojos de arma ponto 380, além de um estojo de arma calibre ponto 40. Porém, não foi identificado pela Polícia Científica quais cartuchos foram utilizados pela arma de Guaranho e quais teriam sido disparados por Arruda.

Arruda foi morto por Guaranho, simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia (9), quando celebrava seu aniversário em uma festa com o tema PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O agente penal segue internado em um leito de enfermaria do Hospital Costa Cavalcanti, após deixar a UTI. Ele foi intimado pela Justiça sobre a denúncia acatada pela 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, tornando-o réu no caso.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link