A Polícia Federal abriu um procedimento preliminar para apurar o contexto do disparo acidental efetuado pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro dentro do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, na última segunda (25).
A PF colheu o depoimento do ministro Milton Ribeiro e duas testemunhas que estavam no momento do ocorrido, entre elas uma funcionária terceirizada da GOL que foi atingida por estilhaços da bala, de acordo com a coluna de Bela Megale.
Os próximos passos da Polícia Federal agora é analisar se irá instaurar ou não um inquérito contra Ribeiro. A acusação mais grave que o ex-ministro poderá sofrer é a de lesão corporal culposa, cuja pena é de dois meses a um ano.
A arma manuseada por Ribeiro era uma pistola Glock, calibre 9 mm, que está regularmente registrada. O porte da arma foi expedido ao ministro no dia 10 de dezembro de 2020, cerca de cinco meses depois de assumir o MEC, e ficará válido até 9 de dezembro de 2025.
A Latam, empresa responsável pelo voo no qual Milton Ribeiro embarcaria com destino a São Paulo, disse em nata que está “apurando os fatos” e ressaltou que “não houve vítimas”.
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