PF começa a fazer segurança de Lula e aponta nível de risco máximo

Para a campanha eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Polícia Federal iniciou táticas de segurança. Na última sexta-feira (22), foi definida a entrada dos agentes do órgão no esquema de proteção do petista.

Para a PF, a situação do ex-presidente foi classificada no nível de risco máximo. Com isso, ele deve ser acompanhado diariamente por uma segurança reforçada em todos os eventos a que comparecer, até mesmo em atividades do dia-a-dia. A análise surgiu em meio às invertidas violentas por parte de apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

Um dos exemplos foi o assassinato recente de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho no início do mês. Além disso, durante um evento com a presença de Lula na Cinelândia, no Rio, uma bomba caseira foi detonada horas antes no local.

O planejamento e os nomes dos agentes destinados para a segurança já vinha sendo discutidos desde junho com o PT.

A equipe conta também com integrantes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Por ser ex-presidente, Lula tem direito à proteção do órgão. Foram escolhidos três delegados: Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira, os quais serão os responsáveis pela segurança, que pode reunir dezenas de policiais.

Rodrigues será o coordenador da equipe. Oliveira, o chefe operacional, e Venâncio, operacional substituto. Andrei já fez inclusive a segurança da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010.

Outros candidatos também vão receber o reforço da PF em suas seguranças.

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