PF diz que sangue examinado não é de Dom e teste de Bruno é “inconclusivo”

Atualizado em 16 de junho de 2022 às 22:47
Dom Phillips e Bruno Pereira.
Foto: Ilustração

A Polícia Federal anunciou nesta sexta (16) que as amostras de sangue coletadas no barco do principal suspeito do caso Bruno Pereira e Dom Phillips foram analisadas. O material testado não é de Dom, mas é “inconclusivo” em relação a Bruno.

“A possibilidade de ser originada de Bruno restou inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares”, afirmou a corporação. A PF ainda afirmou que o teste resultou em um  “perfil genético completo, de indivíduo do sexo masculino”, mas não atribuiu a ninguém.

Os restos humanos encontrados também foram analisados hoje, mas não foi encontrado DNA humano. A corporação, em nota, alegou que o resultado “pode ser devido à degradação do DNA autossômico ou à origem não humana da amostra, segundo os peritos”.

A embarcação usada pela dupla não foi encontrada, apesar de “buscas exaustivas”. Os corpos encontrados no Amazonas foram levados para Brasília e serão periciados lá. A análise terá início nesta sexta (16) e a previsão é que esteja concluída na próxima semana.

Em coletiva de imprensa nesta quarta (15), o delegado Guilherme Torres, da Polícia Civil do Amazonas, disse que “tudo leva a crer” que os restos humanos encontrados são do jornalista e do indigenista.

Amarildo da Costa Oliveira confessou ter assassinado os dois e enterrado os corpos. Foi ele quem levou a PF até o local onde estavam os restos humanos, a mais de 3 quilômetros de onde o crime ocorreu. A corporação não descarta o envolvimento de outras pessoas no crime e tem outro suspeito: Oseney de Oliveira, irmão de Amarildo.

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