PF explica a detenção de português que veio ao Brasil cobrir a micareta golpista

Atualizado em 25 de fevereiro de 2024 às 13:51
Sergio Tavares e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

A Polícia Federal emitiu uma nota desmentindo a alegação de que o blogueiro bolsonarista Sergio Tavares teria sido impedido indevidamente de entrar no Brasil. Segundo a PF, está sendo realizado o procedimento padrão para avaliar a situação do indivíduo, verificando se ele está no país a turismo ou a trabalho, seguindo o protocolo regular de admissão de estrangeiros.

Tavares desembarcou no Brasil no domingo (25) pela manhã para participar de uma manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, mas está aguardando a liberação da PF no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A nota das autoridades esclarece que Tavares afirmou em suas redes sociais que viria ao país para cobrir um evento fotográfico, porém não apresentou o visto de trabalho necessário para tal atividade.

Além disso, o estrangeiro foi questionado sobre comentários feitos em suas redes sociais criticando a democracia no Brasil, afirmando que o país vive uma “ditadura do Judiciário” e outras afirmações semelhantes. Essas declarações geraram questionamentos adicionais por parte das autoridades.

É destacado na nota que as mesmas medidas são rotineiramente adotadas na maioria dos aeroportos internacionais. O episódio ocorre após uma entrevista concedida por Bolsonaro a Tavares, na qual o ex-presidente voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal, o presidente Lula e as orientações das autoridades de saúde durante a pandemia, como o uso de máscaras faciais.

“A PF está conduzindo o procedimento padrão para avaliar a situação do indivíduo, verificando se ele está no país a turismo ou a trabalho e por quanto tempo pretende permanecer no país, seguindo o protocolo regular de admissão de estrangeiros. Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou”, prossegue a nota. “Além disso, o estrangeiro foi indagado sobre comentários que fez sobre a democracia no Brasil, afirmando que o país vive uma “ditadura do Judiciário”, além de outras afirmações na mesma linha, postadas em suas redes sociais. Vale ressaltar que as mesmas medidas são adotadas por padrão na grande maioria dos aeroportos internacionais”.

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