PF intima Wajngarten em investigação que apura se Bolsonaro importunou baleia no litoral de SP

Atualizado em 30 de janeiro de 2024 às 9:55
A baleia estava a apenas 15 metros de distância do veículo aquático. (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) intimou o ex-ministro Fabio Wajngarten para prestar esclarecimentos em um inquérito que investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) importunou uma baleia jubarte durante um passeio de moto aquática no litoral de São Paulo. Segundo Wajngarten, o depoimento está agendado para o dia 7 de fevereiro. Com informações do blog de Andréia Sadi, no G1.

O inquérito foi aberto após vídeos e fotos divulgados nas redes sociais mostrarem uma moto aquática, com motor ligado, se aproximando a cerca de 15 metros de uma baleia jubarte na região de São Sebastião (SP).

A procuradora Marília Soares Ferreira Iftim, responsável pelo caso, confirmou que as investigações se baseiam nessas imagens.

Além de Wajngarten, há a suspeita de que Bolsonaro também tenha sido intimado para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. O ex-presidente é suspeito de ter pilotado a moto aquática durante o incidente.

O Ministério Público Federal acompanha de perto as investigações da PF, ressaltando que o ato de importunar animais marinhos é considerado crime, passível de prisão e multa.

Bolsonaro, por sua vez, negou as acusações durante um evento em Porto Alegre, referindo-se a um episódio anterior envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

“Todo dia tem uma maldade em cima de mim. A de ontem foi que estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim na Esplanada é aquela que está no ministério, que diz que eu queria dar golpe, mas some com vídeos”, disse o ex-presidente, referindo-se ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Bolsonaro fez alusão ao fato de que durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os atos do 8 de janeiro foram solicitados os registros das câmeras de segurança da pasta. O ministro Dino, na época, afirmou que as imagens não existiam mais devido ao fim do contrato de prestação de serviço com a empresa responsável.

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