A Polícia Federal pediu a preservação das imagens de segurança do Aeroporto Internacional de Roma para investigar os brasileiros que atacaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seus familiares. Ainda não houve um pedido foram para acesso a imagens, que costuma ser feito por meio de cooperação internacional. A informação é da Folha de S.Paulo.
A defesa dos acusados alegou que eles não foram os responsáveis por começar os ataques. Um dos envolvidos no caso, o empresário Roberto Mantovani Filho, afirmou que eles foram envolvidos posteriormente no “entrevero”.
O corretor de imóveis Alex Zanatta Brignotto, outro envolvido no caso, prestou depoimento por duas horas à PF e negou a acusação de ofensa contra Moraes. Mantovani e a esposa, Andreia Munarão, serão ouvidos nesta terça (18).
O ministro fez uma representação à PF contra o grupo de brasileiros que o hostilizou na ocasião e contou que estava na área de embarque do aeroporto, por volta das 19h, quando foi chamado de “bandido, comunista e comprado”. Em seguida, Roberto gritou e agrediu seu filho, Alexandre Barci de Moraes, com um empurrão e um “tapa em seus óculos”. Zanatta e Andreia proferiram ofensas enquanto todos estavam na sala VIP do local.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou que o Ministério Público Federal (MPF) toma as medidas cabíveis.