PF tem 3 propostas de delações que podem complicar ainda mais Bolsonaro

Atualizado em 8 de junho de 2024 às 11:13
Agentes da PF e da PRF. Foto: reprodução

Na investigação sobre a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que impediu eleitores de Lula chegarem aos locais de eleições no segundo turno de 2022, a Polícia Federal (PF) está avaliando a proposta de homologação de três acordos de delação premiada para enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O foco principal das ações teria sido o Nordeste, região conhecida como reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, as investigações, que estão em fase final, devem ser concluídas em aproximadamente 30 dias.

Neste momento, a PF está ponderando se deve incluir as delações premiadas no inquérito e quais benefícios esses depoimentos poderiam trazer para a investigação. A decisão de homologar as delações cabe ao STF, mais especificamente ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo.

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. Foto: reprodução

Os investigadores já realizaram todas as diligências necessárias e agora analisam se os novos testemunhos oferecidos nas delações trarão informações adicionais significativas, uma vez que já possuem outros elementos robustos sobre o caso.

Se a PF decidir não submeter as delações ao STF, os investigados terão que responder pelos crimes dos quais são acusados sem os benefícios previstos nos acordos de delação premiada.

Um dos principais nomes citados no inquérito é o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres. Conforme já divulgado, Torres será um dos indiciados no caso, o que indica a seriedade das acusações e a profundidade das investigações conduzidas até agora.

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