A Polícia Federal usará o material genético que foi colhido dos presos na invasão às sedes dos três poderes em Brasília e também no acampamento em frente ao quartel-general do Exército para comparar com as amostras de DNA encontradas no local dos atos terroristas e em objetos depredados no último dia 8 para formar provas contra os golpistas.
Além disso, a PF também fará perícia em mais de mil aparelhos de telefone celular que foram apreendidos. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que os eletrônicos estão sendo examinados por técnicos, que analisam trocas de mensagens.
De acordo com o UOL, por meio da análise de DNA, as autoridades esperam ter evidências de que o preso esteve no local do vandalismo. Já a perícia nos celulares ajudam a entender quem financiou e quem organizou a manifestação.
Ao mesmo tempo, outras investigações apuram de quais contas bancárias saíram os recursos financeiros que bancaram os bolsonaristas. A pousada onde os motoristas de ônibus que levaram os extremistas a Brasília já foi identificada e os veículos foram apreendidos antes de deixar o Distrito Federal.
Além dos ônibus, no pátio da Polícia Rodoviária Federal também estão bolsas, bandeiras e outros pertences de extremistas que depredaram o patrimônio público enquanto defendiam um golpe militar. A Justiça também consultou a a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para ter acesso à lista de ônibus que viajaram a Brasília e quem custeou a contratação do serviço.
Ainda de acordo com Dino, os golpistas foram divididos em algumas funções: executores, que invadiram e vandalizaram os prédios; mandantes, que ordenaram os atos; incentivadores, que difundiram as ideias golpistas, e financiadores, que bancaram toda a estrutura.
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