Pimenta explica déficit do governo Lula e o “superávit” com Bolsonaro: “Xô, calote”

Atualizado em 31 de janeiro de 2024 às 18:03
Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom. Foto: reprodução

Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), utilizou o X (antigo Twitter) para contextualizar a situação econômica herdada pelo governo Lula, destacando que a gestão precisou lidar com o pagamento de dívidas deixadas pela administração anterior, liderada por Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na última segunda-feira (29), o governo divulgou os resultados das contas públicas de 2023, revelando um déficit de R$ 230 bilhões no ano. Nas redes sociais, os usuários usaram a expressão “Lula quitou a dívida do Bozo” para explicar a situação financeira do país. Abaixo, a explicação de Pimenta:

“XÔ, CALOTE: Presidente Lula quitou as dívidas deixadas pelo inelegível e eu explico como:

Sabe aquele trambiqueiro que para não ficar no vermelho não paga as contas, pega empréstimos e finge que não é com ele, atrasa salários e diz que o saldo está positivo? Pois vejam como o ex-presidente deixou o Brasil:

  •  R$ 10 bilhões de calote na Caixa para pagar auxílios compra-voto (muitos deles irregulares).
  •  R$ 21,9 bilhões de calote em pessoas e empresas que deixaram de receber precatórios do INSS.
  •  R$ 20 bilhões de rombo no orçamento dos estados pela redução do ICMS nos combustíveis como manobra eleitoreira. (Com esse dinheiro dava para construir 80 hospitais).
  •  R$ 1,7 bilhão de bloqueio da educação, que atrasou salários de professores e deixou universidades sem dinheiro para pagar luz.
  •  R$ 1,6 bilhão de bloqueio da saúde, que cortou salários e remédios do Farmácia Popular.

Tudo isso para criar um superávit tão real quanto a Terra plana e uma bomba nas contas públicas deste ano. Presidente Lula arrumou a casa, pagou os calotes e está recuperando o país. Só de precatórios atrasados foram R$ 93 BILHÕES liberados ano passado, dinheiro que finalmente chegou nas mãos de quem estava esperando.

Agora, se mesmo com tanto rombo para consertar, o Brasil teve esse 2023 excelente, imaginem 2024, que estamos com a casa arrumada. Ninguém segura o Brasil!”