Pimenta questiona “interesses” por trás dos ataques do mercado ao governo Lula

Atualizado em 4 de dezembro de 2024 às 15:26
O ministro Paulo Pimenta, chefe da Secom

O ministro Paulo Pimenta, chefe da Secom, criticou o que chamou de “setores da imprensa” que repercutiram pesquisa da Quaest dizendo que a reprovação do governo entre os agentes do mercado financeiro chegou a 90%.

“O governo do presidente Lula está encerrando o seu segundo ano com: menor taxa de desemprego em 12 anos; pobreza cai ao menor nível no país desde 2012; PIBÃO: Produto Interno Bruto avança 0,9% no terceiro trimestre e soma 3,3% no ano; Renda do trabalho dos brasileiros tem a maior alta desde a criação do Plano Real; 24 Milhões de pessoas fora da insegurança alimentar”, escreveu no X.

“Mesmo assim, setores da imprensa passam o dia repercutindo ‘pesquisa’ que descobriu uma ‘avaliação negativa’ do governo feita por 105 representantes do Mercado Financeiro. Aos interesses de quem esses representantes atendem?”

No último levantamento, feito em março, a reprovação era de 26%, segundo o levantamento. Outros 3% avaliam o governo Lula como positivo (eram 6% em março) e 7%, como regular (eram 30%).

Para 55% dos integrantes do mercado financeiro, Jair Bolsonaro (PL) será preso. Mesmo assim, 80% optariam por votar no golpista contra Lula em 2026. O extremista está inelegível até 2030.

A preferência dos entrevistados é maior, no entanto, pelos governadores de São Paulo e de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União), que chegam a 93% e 91%, respectivamente.