PL teme que Bolsonaro “jogue a toalha” após julgamento e faz novos planos para 2024

Atualizado em 29 de junho de 2023 às 14:53
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Jair Bolsonaro, ex-presidente da República. Foto: Reprodução

Prevendo a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, o PL já faz planos para potencializá-lo como cabo eleitoral. Membros do partido temem, no entanto, que ele “jogue a toalha” e se isole, como fez após sua derrota nas eleições de 2022. A informação é da coluna de Bela Megale no jornal O Globo.

Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, já tem agendas e viagens planejadas para Bolsonaro no próximo ano. A ideia é aumentar o número de prefeituras sob comando do PL de 300 para 1300 nas eleições de 2024. Ele projeta um crescimento de 20% dos votos com o ex-presidente fora das urnas.

Em conversa com correligionários, Valdemar afirmou que seus planos podem ser ameaçados se o ex-presidente submergir. Por isso, o partido vai fazer Bolsonaro adotar uma postura diferente, como cabo eleitoral, para articular alianças nos municípios.

No ano passado, integrantes do governo relataram que o ex-presidente não acreditava que poderia ser derrotado e nem tinha um plano B para o pior cenário, o que acabou fazendo com que ele ficasse depressivo na ocasião. Agora, seus correligionários acreditam que a inelegibilidade deve ser decretada e planejam os próximos passos.

Bolsonaro é julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em ação que o acusa de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação oficial. Atualmente, o placar é de três a um por sua condenação e o julgamento foi suspenso até esta sexta (30). A projeção é que o placar final seja de cinco votos a dois contra ele.

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