Planalto e campanha de Bolsonaro ordenam que aliados não comentem assassinato de líder do PT

Atualizado em 10 de julho de 2022 às 14:48
Jair Bolsonaro com expressão séria, vestindo camisa social azul
Jair Bolsonaro em foto divulgada nas redes sociais – Reprodução/Instagram

A orientação para integrantes do Palácio do Planalto e da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) é não fazer comentários sobre a morte de Marcelo Arruda, guarda municipal e dirigente do PT assassinado por um apoiador do atual chefe do governo em Foz do Iguaçu, no Paraná, na noite de sábado (9).

A ordem no Planalto e na campanha é aguardar o desenrolar das investigações do caso antes de se posicionar publicamente. “Tem que esperar a investigação para saber se foi mesmo um crime político”, declarou um auxiliar presidencial que trabalha na campanha à coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.

Arruda estava comemorando seu aniversário de 50 anos na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi) e a festa tinha como tema Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por volta das 23h, o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que não conhecia o aniversariante, invadiu a celebração aos gritos de “aqui é Bolsonaro” e “mito”.

O dono da festa e outros presentes pediram que ele se retirasse. Segundo testemunhas, a esposa gritava desesperadamente e pedia para ir embora do local. As fotos da criança na maternidade estão na página no Facebook de Guaranho.

Ele chegou a deixar o local, mas voltou e atirou em Marcelo, que foi atingido por dois disparos e revidou, atirando também em Guaranho. Os dois foram levados para a UTI do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, mas não resistiram e morreram na madrugada deste domingo (10).

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