
O Palácio do Planalto iniciou uma ofensiva para desmontar a teia de cargos apadrinhados pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro no governo federal, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
A medida ocorre após a derrota da MP do aumento de impostos, considerada essencial pelo Executivo para reforçar a arrecadação e sustentar o equilíbrio fiscal em 2026.
Na semana passada, o governo Lula começou a exonerar aliados de deputados do PL e de partidos do Centrão que votaram contra a medida.
As demissões atingiram uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal, diretorias do Postalis — fundo de pensão dos Correios — e superintendências regionais do Ministério da Agricultura.
O ministro Carlos Fávaro confirmou a aliados que apadrinhados do PL ocupavam cargos de chefia na pasta e foram desligados após a votação. Segundo integrantes da articulação política, o objetivo é recompor a base aliada e eliminar espaços de influência da oposição dentro da máquina pública.
Com a operação concluída, o Planalto agora redistribui os cargos entre partidos que garantem apoio no Congresso. O PL, segundo fontes do governo, ficará fora da nova divisão de espaços.
